Beldroega

beldroega

  • De folhas amareladas e sabor adocicado, a beldroega é uma planta hortense cuja época vai de Maio a final de Julho (Europa).

 Fonte: http://www.seleccoes.pt – Portugal

  • A beldroega é uma planta comum que cresce em descampados e recantos urbanos.
  • Normalmente em sítios onde só as ervas se aventuram
  • A beldroega é uma herbácea anual, com talos espessos, tenros e rasteiros, folhas carnosas, de até 3 cm de tamanho, com grande quantidade de reserva de água.”
  • Tem uso alimentar (as folhas são cozidas e consumidas como legumes, em molhos, saladas e ensopados) e medicinal (afecções do fígado, bexiga e rins; escorbuto; o suco cura inflamações nos olhos; as sementes são diuréticas e combatem os vermes intestinais; os talos e as folhas machucados, aplicados sobre queimaduras e picadas de insetos, aliviam a dor e/ou o prurido e facilitam a cicatrização).

Fonte: http://saboresdaclaudia.blogspot.com – Portugal

Abrótea

Abrótea

  • Peixe de escamas miúdas, da espécie do Bacalhau.
  • Alcança o porte de 80 cm.
  • Também conhecido por Abrote e Brota.
  • Nome científico: Urophycis brasiliensis (abrótea) e U. cirrata (abrótea-de-profundidade).
  • Costumam formar grandes agregações, alimentando-se de pequenos peixes e vermes.
  • A abrótea também é conhecida pelo nome popular de Bacalhau.
  • Embora seja da mesma família que o Bacalhau do Hemisfério Norte e, inclusive, tenha sabor parecido, a abrótea corresponde a espécies distintas das importadas.

Fonte: http://www.guialitoralsul.com.br

Tamboril

 

Tamboril

 

  • Tamboril é o nome vulgar dos peixes lophiiformes pertencentes aos gêneros Lophius e Lophioides.
  • O tamboril é um peixe bentônico, que vive junto do fundo, que pode ser encontrado desde a zona de maré até aos 600 metros de profundidade.
  • O tamboril é caracterizado pela cabeça desproporcionalmente grande, com boca semicircular munida de dentes pontiagudos.
  • Enquanto adulto, o tamboril pode medir até 170 cm de comprimento.
  • Como todos os outros peixes lophiiformes, o tamboril apresenta uma barbatana dorsal característica, onde o raio anterior está isolado e modificado para a função de cana de pesca.
  • O raio apresenta uma excrescência carnosa na ponta (a isca) que atrai as presas para a boca do animal. As presas preferenciais são outros peixes, mas já foram registrados casos onde se descobriu aves marinhas no estômago de tamboris.
  • A camuflagem eficiente do tamboril contra o fundo do mar é essencial para o sucesso deste tipo de caça.
  • A maturação sexual ocorre relativamente tarde.
  • Após a fecundação, a fêmea liberta cerca de 5 milhões de ovos, agregados em fitas gelatinosas flutuantes. As larvas eclodem após cerca de 20 dias e passam a fazer parte do zooplâncton.
  • Cerca de quatro meses depois assentam no fundo e desenvolvem os juvenis.
  • O tamboril, em particular as espécies Lophius Piscatorius e Lophius Budegassa, é um dos peixes tradicionais da Gastronomia Portuguesa.
  •  Nos últimos anos, esse peixe suculento se tornou cada vez mais popular e, com isso, o preço disparou. Nós comemos o rabo dele – a cabeça grande e cheia de espinhas é descartada.
  • O osso cartilaginoso central que percorre ao longo do rabo é removido para obtermos dois filés.
  • Você também precisará retirar a membrana exterior acinzentada, utilizando uma faca bem afiada.

 Chef Fernando Villas Boas

Maxixe

maxixe

 Sabor do Nordeste

  •  O maxixe é uma hortaliça tradicional no Nordeste, ainda pouco conhecida no Centro-Sul do país.
  • É um fruto originário da África, introduzido no Brasil pelos escravos.
  • O maxixe é uma Cucurbitácea, como as abóboras, pepino, melão e melancia.
  • Os frutos são fonte de sais minerais, principalmente zinco, e têm poucas calorias. 

 Como Comprar 

  • Os frutos são ovalados, com casca espinhosa ou lisa, de cor verde clara.
  • Escolha frutos firmes, com cor uniforme, com os espinhos inteiros.
  • Evite frutos amarelados, que por serem mais velhos tornam-se fibrosos, com sabor ruim e sementes duras.
  • O maxixe possui a casca fina e delicada, por isso escolha os frutos com cuidado sem amassá-los ou ferí-los com a unha.
  • Quando machucados, murcham mais rapidamente e escurecem nas áreas danificadas.
  • O maxixe pode ser encontrado na forma minimamente processada, ou seja, já lavado, raspado e embalado.
  • Este produto deve estar exposto em gôndolas refrigeradas, pois sua durabilidade é menor do que a do maxixe inteiro.
  • A maior oferta e os menores preços vão de novembro a maio. 

Como Conservar

  • Em condição ambiente, os frutos murcham e amarelecem rapidamente, podendo ser mantidos sem perda de qualidade por no máximo três dias.
  • Na geladeira, devem ser colocados na parte mais baixa, acondicionados em sacos de plástico, por até uma semana.
  • Se houver formação de gotículas de água no interior da embalagem, fure o plástico com um garfo.
  • Os frutos já raspados devem ser mantidos em geladeira, embalados em saco de plástico ou vasilha tampada.

Como Consumir

  • O maxixe é consumido tradicionalmente na forma cozida ou refogada.
  • Na maxixada, prato típico do Nordeste, é cozido juntamente com carnes, abóbora, quiabo e temperos.
  • O maxixe cru pode ser usado na forma de salada em substituição ao pepino.
  • Para salada, prefira frutos mais verdes, que ainda não formaram sementes.
  • Quando consumido na forma crua, os frutos devem ser lavados em água corrente e higienizados com uma mistura de 1 litro de água filtrada e 1 colher de sopa de água sanitária.
  • Deixe os frutos de molho por 30 minutos e enxágüe em seguida em água filtrada.
  • Para consumo cozido ou cru, o maxixe deve ser previamente descascado, raspando o fruto com uma faca ou retirando uma casca bem fina, para evitar desperdícios.

Dicas

  • No caso de pratos cozidos ou ensopados, acrescente os maxixes no final, para evitar cozimento excessivo.
  • Temperos que podem ser usados: sal, azeite, limão, cebolinha, pimenta.
  • O maxixe fica delicioso quando cozido no caldo de feijão

Fonte: http://www2.correioweb.com.br