Suflê de Batata com Salsicha
Ingredientes:
- 1 kg de batatas
- 100 g de manteiga
- 4 ovos
- 1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
- 1 lata de creme de leite
- 1 colher (sobremesa) de farinha de trigo
- Sal e pimenta a gosto
- 300 g de salsicha aferventadas
- 2 tomates sem pele e sementes picados
- 200 g de azeitonas pretas picadas
- Orégano a gosto
Suflê de Batata com Salsicha
Modo de Preparar:
- Descasque e cozinhe as batatas.
- Passe no espremedor.
- Misture a manteiga, as gemas, ½ xícara de queijo ralado, a farinha dissolvida no creme de leite.
- Tempere com o sal e a pimenta.
- Bata as claras em neve e incorpore delicadamente ao purê.
- Unte um refratário com manteiga, coloque metade do purê e por cima espalhe a salsicha, o tomate, a azeitona e polvilhe o orégano.
- Cubra com o restante do suflê, polvilhe o restante do queijo e leve ao forno preaquecido a 220ºC durante 20 minutos ou até dourar.
- Sirva em seguida.
Nota: se preferir use refratários individuais (ramequins)
Foto: Site Revista Cláudia – http://mdemulher.abril.com.br (foto: Ormuzd Alves)
Batata:
Depois do trigo, do arroz e do milho, a batata é o quarto alimento mais cultivado no mundo.
Nada mal para um tubérculo milenar, que enfrentou calúnias séculos atrás, acusado até de causar lepra.
Embora de origem sul-americana (surgiu na região dos Andes), a batata comum, conhecida também como batata-inglesa, é de cultivo relativamente recente no Brasil: foi trazida por europeus que se instalaram no sul do país.
Pobre em gordura e rica em amido, que chega a compor 80% de seu peso seco, ela contém vitaminas e minerais.
Para evitar a perda de nutrientes, o ideal é que seja cozida com casca, inteira, ou preparada no vapor.
A seguir, algumas variedades de batata, outros tubérculos similares e uma raiz aparentada, com dicas de preparo do Chef Carlos Ribeiro, do restaurante paulistano Na Cozinha.
Batata-doce:
Diferentemente da batata-inglesa, que é um tubérculo (caule subterrâneo), a batata-doce é uma raiz rica em fibras, de polpa branca e cremosa e sabor adocicado.
Carlos Ribeiro conta que na Paraíba, sua terra natal, a variedade roxa é servida cozida, frita com manteiga ou como doce.
Monalisa:
É a variedade mais plantada no país.
Tem formato oval e alongado, com polpa e casca amarelo claro.
Apresenta boa consistência quando cozida e é indicada para o preparo de purês e saladas.
Asterix:
De formato oval e comprido, tem casca avermelhada e polpa amarela claro.
Resiste relativamente bem ao congelamento.
“É muito boa para fritar, principalmente com casca”, ensina Ribeiro.
“Como tem menos água que outras variedades, a Asterix é excelente para purês; no nhoque, é nota 10.”
Yacon:
Muito apreciado no Japão, esse tubérculo ganhou no Brasil o apelido de batata diet, por apresentar baixo teor calórico.
Com sabor delicado, que lembra pera, é consumido cru.
Suas folhas são indicadas para o tratamento do colesterol e diabetes.
“Os japoneses também o utilizam na produção de macarrão”, diz o Chef.
Bolinha:
Trata-se da batata-inglesa em dimensões reduzidas.
“Como é pequena e delicada, torna-se ideal para conservas, marinadas e acompanhamentos”, explica o Chef do Na Cozinha.
Batata-baroa:
A famosa mandioquinha, de origem andina, é fina e comprida, com casca e polpa bem amarelas.
Seu amido é facilmente digerido e por isso é indicada na alimentação de crianças e convalescentes.
“É excelente no preparo de purês e de sopas”, ensina Ribeiro.