- O Chef Benon Chamilian nasceu em Beirute em 15 de julho de 1960, filho de pai armênio e de mãe libanesa.

- Estava no primeiro ano de engenharia civil quando, em virtude da guerra em seu país e de seu desejo de viajar e trabalhar fora do Líbano, soube que um vizinho procurava quem quisesse viajar para a Arábia Saudita para trabalhar num restaurante.
- Como não tinha nenhuma experiência no ramo, antes de aceitar o desafio, ele foi fazer um estágio no mais importante restaurante de Beirute naquela época, o “Yilidzlar” e, em junho de 1980, com pouco menos de 20 anos, partiu para iniciar uma nova vida no estrangeiro, num país com costumes totalmente diferente dos seus.
- Lá, começou como garçom, mas, em poucos meses, foi convidado pelo proprietário da casa, que via no jovem inteligente e curioso um grande potencial, a aprender a trabalhar na cozinha e iniciar, com ele, seu aprendizado para tornar-se um Chef de cozinha.
- Dois anos depois, o jovem Benon assumiu a cozinha do restaurante, onde ficou até 1989, quando recebeu uma proposta irrecusável da Best Food Company (Mazola corne oil) para desenvolver produtos para o mercado nacional e internacional da Companhia.
- Depois de um ano de trabalho, em 1990, com o início da Guerra do Golfo, o Chef Chamilian decidiu viajar para o Brasil e visitar sua família que já estava morando aqui há algum tempo.
- Nesta viagem ele conheceu a dona do restaurante “Mandalun”, Marie Thérèse Arida, que o convidou a assumir a cozinha da casa, em São Paulo.
- O sucesso foi tanto ganharam o disputadíssimo prêmio de Melhor Restaurante do Ano de 1992, conferido pelo Guia Quatro Rodas.
- Saiu do “Mandalun” depois de dois anos e meio e, em sociedade com o Grupo Swensen’s, inaugurou o fast-food de comida árabe “Sinbad”, inovando no mercado da cozinha árabe.
- Um ano mais tarde, começou a prestar consultoria a diversos restaurantes, desenvolvendo cardápios para o “Tahine” de Belém do Pará e para o “Almanara” de São Paulo, entre outros.
- Também passou a realizar festas particulares para restaurantes “Átrio República” e para o clube da Associação Maronita de São Paulo.
- Cada vez mais reconhecido, recebeu um convite para apresentar a gastronomia árabe na TV, no programa Brasil Árabe, que ficou seis meses no ar.
- Também ministrou diversos cursos de culinária e participou de outros programas de TV como convidado.
- Em 2001, foi homenageado pela Ordem dos Parlamentares do Brasil com a Medalha Ulisses Guimarães.
- Inaugurou o restaurante “Al Wady”, em São Paulo, e comandou a cozinha por 3 meses até assumir a cozinha do restaurante “Tuareg” que posteriormente foi vendido e o novo dono não apenas convidou o chef Benon para ser o Chef de Cozinha do novo “Kayyam”, como para ser sócio do negócio.
- Com seu belo projeto arquitetônico, seu serviço impecável e, sobretudo, sua excelente cozinha o “Kayyam” conquistou uma clientela fiel e foi considerado, em 1999 e 2000, pela revista Veja, o melhor restaurante árabe de São Paulo.
- No final de 2002, ele desligou-se da sociedade do “Khayyam”, permanecendo como consultor até meados de 2003.
- Depois disso, prestou consultoria para o restaurante Ammoul, em São Paulo, até setembro de 2004.
- Feliz com a profissão que escolheu, o Chef Benon Chamilian está completando 25 anos de uma carreira de pleno sucesso.
- Tem viajado pelo Brasil todo realizando festivais gastronômicos com a temática árabe (Hotel Mont Blanc – Campos do Jordão, Hotel Inter Continental – Rio de Janeiro, Hotel Super Clubs Breezes – Costa do Sauípe, Hotel Trans América – Ilha de Comandatuba, Clube Pinheiros – SP, entre outros).
- Mantém, também, um serviço de buffet com o qual atende desde pequenos jantares até banquetes para mais de 1000 pessoas.
- Dá aulas pelo País todo, é convidado frequente dos programas gastronômicos da televisão e, também, se dedica ao seu primeiro livro, através do qual pretende passar todo o seu conhecimento e experiência na cozinha árabe, sobretudo a libanesa.
Fonte: Virgínia Brandão – http://correiogourmand.com.br